Porque não acredito na política.
Porque não confio na classe que supostamente me representa na Assembleia.
Porque desconfio dos interesses que sustentam as decisões tomadas.
Porque recuso manifestações de rua.
Porque não me reconheço na chamada "geração rasca", "deolindas" e que tais.
Porque não me sinto motivada a participar numa "revolução" em que os arautos, em plena entrevista televisiva, dizem "as percas financeiras" em vez de "as perdas financeiras".
Reconheço que estamos numa época de transição, em que as mudanças, mais do que desejáveis, são imprescindíveis, mas assusta-me que as pessoas acreditem que a transição ou a mudança se faça pelo caos e pela desordem.
Por enquanto, acredito no sistema democrático e, consequentemente, nas escolhas decididas em tempo de eleições. As últimas legislativas deram a vitória ao PS, as últimas presidenciais, ao Cavaco Silva.
Goste-se ou não se goste, este é o panorama existente, pelo que a mudança, a ocorrer, terá de desenvolver-se neste quadro. Mais do que isto, é agir contra Portugal.
3 comentários:
ola. tudo blz? estive por aqui. interessante o seu texto. gostei. apareça por la. abraços.
Anda uma pessoa pela Líbia, à procura de alento e inspiração, espreita o blogue e logo dá de caras com a preguiça! Um texto por semana é uma média assustadora! Fica o protesto...
Tens razão... eu própria protesto, mas o tempo não é complacente com os meus protestos. Vamos ver se é com o teu!
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