Nunca, como hoje, estive tão longe de decidir em quem votar.
Nunca, como hoje, tive tanta consciência de que o meu voto pode fazer a diferença.
Nunca, como hoje, senti a dor virulenta de ver Portugal como um país à deriva.
Gostava de ter a resposta pronta na ponta da caneta no domingo, mas desconfio que isso não sucederá. A culpa - se é que me permitem colocar a coisa a este nível - é da clara incompetência dos políticos que se passeiam na praça pública.
Sinceramente, nunca, como hoje, estive tão certa de que escolher PS ou escolher PSD é escolher entre o mesmo ou mais do mesmo. Entre falsos engenheiros e economistas tardios. Entre mentirosos compulsivos e inábeis mentirosos. Entre experiência maliciosa e inexperiência insidiosa. Basicamente, escolher Sócrates ou escolher Passos Coelho - perdoem-me os mais sensíveis - a merda é a mesma. Só o cheiro muda.