terça-feira, agosto 30, 2011

19 de Agosto em 30 de Agosto

prometi-te um poema e não tinha, até agora, cumprido essa promessa.
como sei que há coisas que não acontecem por acaso, no dia anterior ao teu aniversário, estava sentado no sofá, de comando na mão, e passava negligentemente canais sem dar grande importância ao que era transmitido. até que fiquei, sabe-se lá porquê, a assistir a um filme sobre irmãs. o filme estava a terminar e uma delas dedica um poema de E. E. Cummings à outra. inevitavelmente, nesse instante, soube que aquilo era o que eu tinha para dizer-te. nem mais nem menos. aquilo. isto.


I carry your heart with me (i carry it in

my heart) i am never without it (anywhere

i go you go, my dear; and whatever is done

by only me is your doing, my darling)

I fear

no fate (for you are my fate, my sweet) i want

no world (for beautiful you are my world, my true)

and it's you are whatever a moon has always meant

and whatever a sun will always sing is you



Here is the deepest secret nobody knows

(here is the root of the root and the bud of the bud

and the sky of the sky of a tree called life; which grows

higher than the soul can hope or mind can hide)

and this is the wonder that's keeping the stars apart



I carry your heart (i carry it in my heart)





3 comentários:

FigueiRita disse...

Ditto. Esta ouvi-a no filme Ghost. Amei e nunca esqueci. Obrigada.

Sónia disse...

O que é do coração não se agradece...

FigueiRita disse...

Agredece pois... e quando é de coração, aceita-se da mesma forma. :-D