Acredito que quando não escrevo é quando escrevo mais.
As palavras estão em tudo o que toco e a música dos textos ecoa no meu dentro, ainda assim, nenhum texto se vê, se apalpa, se materializa.
Nenhum texto se lê. A não ser aquele que eu ensaio nos momentos de profunda interiorização.
Até que... até que, num dado momento, não chegam as palavras escritas no nada, cheias de vazio e de mim.
Até que... até que, num dado instante, a escrita torna-se maior e faz-se leitura. Só aí, só aí não aguento mais as palavras dentro e grito-as.
Grito-as tanto que elas incham, explodem e nascem nos cantos de qualquer lugar, como este que me serve agora.
Senti saudades. Senti saudades do conforto do meu lugar. Do conforto da escrita que se quer minha.
Senti saudades de mim...
Um comentário:
Também senti saudades da escrita tua
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