Estou cada vez menos preparada para a euforia induzida destes últimos dias do ano. Chamem-me o que quiserem, mas não tenho paciência nenhuma para o "Feliz 2010". Porém, como tenho ainda menos paciência para viver dias repetidos ou semelhantes, este ano vou passar a noite de 31 para 1 em Santo André, rodeada de vários amigos, pouquinhos: só 30. E como no grupo haverá uns novatos, o pessoal está a sugerir fazer-se um jogo porreiro para facilitar o entrosamento entre todos. O jogo chama-se Cachanga e consiste em pôr uma pedra de gelo, grande, em cima da mesa para cada um lhe dar uma cabeçada ao mesmo tempo que grita CACHANGA (para minimizar a dor), na tentativa de assim se quebrar o gelo entre os presentes. Fico sempre surpreendida com a capacidade inventiva e criativa dos meus amigos.
Ainda assim, não são eles os únicos a ter capacidade de me surpreender; enquanto escrevia este post, jazia ao meu lado o telemóvel do meu novo parceiro de sala, apercebi-me disto porque a cada nova sms que entrava, ouvia: "Poupe a vida da sua máquina com Calgon". Quem, mas quem tem este toque no telemóvel? Pelos vistos o meu novo companheiro...
Estou ansiosa de ter confiança com ele para dizer-lhe: "Que merda de toque é esse, pá?" ou "Tu muda-me isso JÁ!"
Bem... enquanto for a do Calgon, o pior é se ele decide mudar para a do Pingo Doce. Se mudar, convido-o para jogar o Cachanga!