Há muito que desejo fazer um curso de escrita criativa. Tentei fazer um em 2008 ou 2009, mas aguentei-me apenas duas ou três aulas. Aborreci-me. Aborreço-me com facilidade.
Ontem, numa pesquisa que fiz, lá encontrei um que me pareceu interessante, mas apenas até ter trocado três ou quatro emails com o formador. Além das aulas serem particulares - o que até poderia ser interessante na medida em que há necessariamente um maior investimento do formador no formante - o que mais me irritou - confesso - foi o senhor exigir o pagamento integral do curso antes sequer das aulas terem início. É tão disparatado como eu chegar a um restaurante e pagar antes de ter sido servida.
Contei-lhe do meu desconforto relativamente ao assunto. Ele retorquiu que, infelizmente, paga o justo pelo pecador, pelo que, para o curso acontecer, as coisas teriam de processar-se daquela forma. E as garantias que me dava - dizia-me - era o seu nome, uma vez que era dele que vivia.
Eu também vivo do meu. Aliás, não vejo quem possa viver do nome de outros (a não ser, claro está, actores ou espiões).
Ainda por cima, Pedro Chagas, embora identificado no Wikipédia enquanto escritor português (?!) - também a Margarida Rebelo Pinto está convencida de que é - tem um nome que, para além de me ter chagado o juízo, deixou-me a zeros em termos literários.
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