A preguiça é uma doença assustadora. Quando resolve atacar não há posologia alguma que a irradique. O segredo é fingir que ela não é mais forte do que nós.
Trocar papéis de sítio, fazer telefonemas desnecessários ou mandar e-mails inúteis dá-nos aquela sensação de que conseguimos, ainda que com algum esforço, vencê-la. Mas é pura ilusão: ela sabe e nós sabemos também. Sentada, à espreita, aguarda pelo momento da hecatombe: a boca abre em jeito de dolente espreguiçamento e os olhos, mortiços, fecham-se sobre si mesmos. Nesta fase, não dá mais para ignorá-la.
Chato é quando o chefe entra pela sala dentro e já se trocou todos os papéis de sítio, fez-se todos os telefonemas desnecessários e enviou-se todos os e-mails inúteis; sobra ainda a famosa frase:
- Preciso de ir beber um café. Esta noite não dormi muito bem.
Lixado, lixado, é se o chefe conhece perfeitamente a nossa aversão ao café.
Moral da história?
Nunca contar ao chefe, ou deixá-lo perceber, que não gostamos de café.
Um comentário:
A preguiça é uma praga!!!
Beijos!
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