Que pena que os Gato Fedorento tenham no seu programa de estreia entrevistado Sócrates. Por duas razões, primeira, o Ricardo Araújo Pereira encontrava-se excessivamente nervoso - o que é legítimo - impedindo-o de estar no seu melhor; segunda, porque Sócrates não consegue ser mais do que sério. Até quando brinca, Sócrates é sério. Além disso, não podemos ignorar que estamos em campanha para as legislativas e sério como Sócrates é, não ia desperdiçar tempo de antena a ser ele próprio.
O Daily Show, com o Jon Stewart, pode ser um bom ponto de partida para um programa em Portugal; desde que os Gato percebam que os políticos portugueses não são os americanos e que será difícil descascá-los da armadura de seriedade e cinzentismo de que fazem estilo. Talvez Portas possa vir a ser o melhor dos entrevistados, porque tem sentido de humor e menos responsabilidades na luta armada que se avizinha.
Julgo que o momento mais descontraído do programa e, consequentemente, aquele que teve mais graça, foi quando interveio o José Diogo Quintela com as suas nano-mini-micro-empresas.
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