Carrossel. Para cima. para baixo.
De cima vêem-se os montes. Toca-se o céu. Ou aspira-se a isso.
Em baixo tudo é escuro e frio. Há incertezas embrulhadas em desespero.
De cima, as coisas são mínimas, pequeninas, quase imperceptíveis: minúsculas.
Em baixo, as coisas agigantam-se, atemorizam, intimidam.
Caí do alto, lá, onde segurava o azul e a luz.
O trambolhão causou-me feridas pequeninas, invisíveis, daquelas que doem lancinantemente.
Olho para cima, mas tudo é tão grande, tão difícil de apanhar.
Por ora, sento-me na escuridão à TUA espera.
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