Senti muitas vezes o cheiro da tua terra nos meus cabelos, sem ter pisado terra ou cheirado cabelos.
Vi a tua terra inscrita no lado invisível do meu olhar, se ele existisse.
Apaixonei-me incessantemente pela tua terra de tanto ver as figuras ocre que criavas.
Eras moçambique em vida. Serás moçambique em morto.
Dou-me a ti MALANGATANA. Dou-me a ti como outrora me entreguei à terra ocre, roubadora de sossegos e inventora de permanências.
Dou-me a ti MALAGANTANA. MALAGANTANA. MALANGATANA. MALANGATANA.MALANGATANAMALANGATANAMALANGATANAMALANGATANMALANGATAMALANGATMALANGMALANMALAMALMAM...
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