Sou mulher. A dimensão que se inaugura sempre que constato tal realidade é imensa. Gosto de metade dessa dimensão, dispensaria a outra metade. Por exemplo, detesto as horas que gasto a depilar-me, independentemente da sensação de conforto que me traz durante os dias seguintes; detesto a história do mete tampão, tira tampão que a menstruação obriga - é cliché? acham? isso é porque nunca experimentaram a dança, deviam experimentar, ai pois deviam!; e gostaria de ser mais imatura que a maior parte dos homens que conheço para que o encantamento em relação a eles se prolongasse um pouco mais no tempo.
Há outra coisa que eu detesto, e que dispensaria no imediato, as crónicas da Margarida Rebelo Pinto no Sol, principalmente aquelas em que fala de banalidades, que são quase todas. Então a senhora escreve uma crónica à qual dá o nome de Marte e Vénus (uhhhh, que original) onde discorre sobre a inevitável objectualização da mulher pelo homem (leiam aqui) e, imaginem, de todas as fotos que aparecem dos cronistas do Sol, a Margarida é a única que tem direito a uma de corpo inteiro (vejam aqui), de perna cruzada e com olhar sensual. O que me provoca uma dúvida: ó Margarida, serão só os homens que fazem da mulher um objecto sexual vendável e apetecível?
P.S. Fiquei com outra dúvida, mas esta é mais banal, queria perguntar à Margarida qual o significado, naquele contexto, de gadjets.
2 comentários:
Bom eu ainda tentei ler a crónica da Daisy, mas.... não passei da primeira frase, fui logo para o fim.... e .... ainda assim, nem memorizei
a foto já não fui cuscar, hahahah, preferia muito mais ver foto tua ;)
e ler as tuas 'crónicas' claro
é personagem que nunca percebi como se tornou popular.. que enjoo.
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