sexta-feira, novembro 14, 2008

Lisboa

As luzes apagadas. O silêncio como névoa. A sombra dos móveis nos sons dos passos que se temem. Duas margens fundidas no espraiamento de uma cidade ao luar.


Lisboa, esta noite tiveste-me só para ti. Fui tua em alma e ouvi o teu canto de cidade como nunca antes.



Lisboa, foste o reflexo dos meus olhos,

imaginado mil vezes antes de ti.
só te peço, Lisboa, que não te esqueças - nem nos
boémios dias que hão-de vir -, de
ouvir a vida, não a de ontem, mas
a que me deste hoje a mim.




5 comentários:

Anônimo disse...

Belo Post!

Andei também pelas ruas de Lisboa já noite, registei momentos e imagens com olhos de pequeno poeta que um dia destes poderei partilhar.

Imagino-te percorrendo a pé as avenidas e ruas, olhando para fontes, talvez teatros, estações iluminadas, beleza emprestada pela alma da cidade, talvez a baixa, o chiado, o bairro alto...

Penso: Lisboa disse-me e eu na altura não compreendí.. que nunca se íria esquecer da vida que te deu a tí..

:)

Sónia disse...

Tenho uma paixão antiga por Lisboa e acalento o sonho, também ele antigo, de a habitar um dia. E o que mais me agrada na cidade é de poder descobri-la, de experenciá-la, vê-la sob outras perspectivas que nem eu imaginava possível!

Espero, pequeno poeta, por um desses dias em que desejes partilhar-te.

Anônimo disse...

Nem sei se sei Lisboa ali
reconheço no teu corpo a cidade inteira
um pedaço de lua e de Tejo em cada gesto
O rio a precipitar-se sobre as colinas
A certeza de que Lisboa viu e alguém recordará

Anônimo disse...

Esta é, para mim, a melhor música sobre Lisboa..

Lisboa que amanhece

http://www.legendasculatra.com/modules/debaser/player.php?id=14

:)

Sónia disse...

Muito interessante a mistura das vozes de Caetano Veloso e de Sérgio Godinho. Gostei da canção, que não conhecia. Vou ouvi-la mais vezes...