perdoa-me. perdi-me de novo.
não ouvi dizer-te que fazer amor comigo é como escrever poesia. mas é, eu sei que é. também sei que as palavras te doem por dentro, é por isso que as guardas onde ninguém as espreita. não podes censurar-me por descobrir o que gostarias de dizer-me, não podes... se soubesses, dir-me-ias que fazer amor comigo é como escrever poesia. as diferentes posições são como a busca incessante pela palavra certa. as mãos que me afagam é como se procurassem o ritmo que as palavras exigem. as músicas são as ninfas dos poetas: inspiradoras! eu e tu escrevemos poesia juntos. eu sei que sim; apesar de nunca te ter ouvido dizer que fazer amor comigo é como escrever poesia. nunca disseste que fazer amor comigo é como escrever poesia. é porque nunca fizeste amor comigo? ou é porque fazer amor comigo não é como escrever poesia? eu gosto de acreditar que sim. e como nunca dizes o que as palavras são capazes, invento que oiço a tua voz dizer-me que fazer amor comigo é como escrever poesia. nesse instante, em que oiço a tua voz que invento, oiço também as palavras que nunca me dirás, dizendo-me: fazer amor contigo é como escrever poesia.
perdoa-me. mas tenho a sensação de que me perdi de novo.
não ouvi dizer-te que fazer amor comigo é como escrever poesia. mas é, eu sei que é. também sei que as palavras te doem por dentro, é por isso que as guardas onde ninguém as espreita. não podes censurar-me por descobrir o que gostarias de dizer-me, não podes... se soubesses, dir-me-ias que fazer amor comigo é como escrever poesia. as diferentes posições são como a busca incessante pela palavra certa. as mãos que me afagam é como se procurassem o ritmo que as palavras exigem. as músicas são as ninfas dos poetas: inspiradoras! eu e tu escrevemos poesia juntos. eu sei que sim; apesar de nunca te ter ouvido dizer que fazer amor comigo é como escrever poesia. nunca disseste que fazer amor comigo é como escrever poesia. é porque nunca fizeste amor comigo? ou é porque fazer amor comigo não é como escrever poesia? eu gosto de acreditar que sim. e como nunca dizes o que as palavras são capazes, invento que oiço a tua voz dizer-me que fazer amor comigo é como escrever poesia. nesse instante, em que oiço a tua voz que invento, oiço também as palavras que nunca me dirás, dizendo-me: fazer amor contigo é como escrever poesia.
perdoa-me. mas tenho a sensação de que me perdi de novo.
2 comentários:
Linda!
Vc se encontrou no amor e na poesia!!!
Bjus querida!!!
Fazer amor contigo é como escrever poesia
dois corações a bater num corpo derretido
uma saudade que não passa
uma vontade que me trespassa
num verso, no escuro, num canto
com a tua voz colada no meu ouvido
Eu
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