Estou prestes a iniciar outra viagem a Coimbra. Nunca me canso daquela cidade. Regressarei convicta de que Coimbra ficou diferente depois de mim e de eu fiquei diferente depois dela. Quero ler, passear pelas ruas e quero também ir ver a minha primeira ópera: La Traviata, de Verdi. Uma composição que se baseou no texto A Dama das Camélias, de Dumas. Não percebo nada de ópera, mas desconfio que não se deve morrer sem ter experimentado um bocadinho de tudo. Depois de hoje, poderei riscar a ópera da minha lista de coisas a fazer.
P.S. Há pouco, alguém me disse que estava a acabar de ler, entusiasmado, A Sombra do Vento, de Zafón. Senti-me como uma criança que encontra, na praia, uma pedrinha mais brilhante do que as outras e a guarda no balde como se esse fosse o seu tesouro mais precioso. É um tesouro precioso ter a possibilidade de acrescentar um pouco do que somos naquilo que os outros são, não é?
2 comentários:
Estive em Coimbra ha 2 semanas e adoro.
Olá,
Que tal a ida a Coimbra?
Foste reviver a Latada? :)
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