Ninguém no seu perfeito juízo, em Portugal, entenderá a campanha que o presidente da República quer levar a cabo contra o anterior governo PS e, especialmente, contra José Sócrates.
Faz-me recordar a igreja católica que, na luta desenfreada pela impunidade, criou Santanás.
José Sócrates e o governo PS cometeram muitos erros, talvez erros a mais, todavia, se haverá alguma coisa a ter em consideração na época de governação minoritária PS, será a identidade do então presidente da República... Cavaco Silva.
Não há forma de ignorar que Cavaco fede a erro, a incompetência, a inépcia. Ocupando um cargo determinante como o de "chefe" da nação, sendo, ainda por cima, economista, pouco contribuiu para melhorar o estado de coisas.
Surpreende-me que tenha tempo, sequer, para escrever memórias. Para escrever a justiça que só o tempo cristalizará. Oito meses nada valem numa nação com mais de 800 anos. Uma nação que existia e existirá depois de Cavaco.
A História não será favorável a um presidente como este, o primeiro a ser formalmente sujeito a uma petição popular assinada por cerca de 40 mil portugueses que reclamaram a sua demissão.
Não assinei a petição.
Nem precisava.
Há mortes que não se anunciam.
Acontecem.
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